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Reabilitação pós-operatória

Fibrose: o que é, causas e 4 dicas para tratá-las 

março 28, 2024

Um dos principais desafios que surgem após uma cirurgia plástica é o tratamento da fibrose.

A cada três anos, são realizadas mais de um milhão de cirurgias estéticas no Brasil. Pode-se ver que a estética é um ramo muito popular no país.

Contudo, a eficiência de uma cirurgia plástica não é dependente apenas do planejamento do ato cirúrgico. O processo pós-operatório é uma fase crucial na jornada de recuperação dos pacientes. 

Por isso, a formação de fibrose se destaca como uma das preocupações mais comuns da área de cirurgia plástica. Quer saber mais o que é a fibrose, como se prevenir e como tratar? Continue lendo!

O que é a fibrose?

A fibrose após cirurgia plástica refere-se ao desenvolvimento excessivo de tecido cicatricial na área onde ocorreu a intervenção cirúrgica. 

Durante a recuperação pós-operatória, é natural que o corpo forme cicatrizes para curar os tecidos cortados. Em alguns casos, contudo, pode ocorrer uma resposta exagerada, resultando em fibrose.

Isso pode levar a complicações estéticas, como cicatrizes hipertróficas ou quelóides, que são elevações anormais e visíveis na pele. A fibrose também pode causar desconforto, rigidez ou alterações na sensibilidade da pele na área operada. 

Como prevenir o desenvolvimento da fibrose?

Estima-se que há tendências genéticas para o seu surgimento, porém, depois da cirurgia plástica, recomendações são prescritas pelo cirurgião plástico para ocorrer o controle da cicatrização e o pós-operatório tenha sucesso, como, por exemplo:

Repouso

Até concluir o tempo de descanso necessário recomendado pelo médico para a recuperação, a paciente deve evitar esforço físico, como, por exemplo, carregar peso. 

Caso contrário,  a cicatrização não será efetuada completamente e o local pode inflamar, induzindo à formação de fibrose excessiva.

Uso correto das cintas e malhas cirúrgicas

As malhas devem ser usadas, conforme orientação médica, no pós-operatório, para estabilizar e pressionar a região operada, evitando o acúmulo de líquido entre a pele e os tecidos que se adere após a cirurgia. 

Normalmente, ela deve ser usada estritamente o dia inteiro por até quatro semanas, devendo ser retirada apenas para o banho.

Acompanhamento constante com o médico

Deve-se comparecer em todas as consultas de retorno, para fazer uma análise gradual do pós-operatório na região operada, para que, assim, haja uma intervenção rápida do cirurgião plástico caso algo esteja fora do previsível.

Se essas indicações não forem respeitadas, há um risco maior para o acometimento das fibroses.

Fatores como tabagismo e obesidade também podem influenciar no aumento do risco.

Além disso, é muito importante buscar um cirurgião qualificado, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, para que o resultado da operação seja satisfatório.

Quais cirurgias plásticas têm maior chance de surgimento da fibrose?

Tende a ser comum em praticamente qualquer intervenção cirúrgica, já que faz parte do processo de cicatrização, no entanto, quanto maior e mais profunda a incisão do procedimento, maior a facilidade para desenvolver. 

Por exemplo, na abdominoplastia, como ocorre um alto deslocamento de pele na operação, é mais favorável o desenvolvimento da fibrose.

Assim como na lipoaspiração, conforme o tamanho da cânula, um longo canudo usado para quebrar e aspirar a gordura, mais espaço será feito após a perfuração; e é nesse espaço que vai ocorrer a cicatrização.

Lembrando que cada paciente possui sua individualidade, por isso, é necessário incluir fatores como histórico médico, idade, etc.

A fibrose é mais comum em que áreas do corpo pós-cirurgia plástica?

A gravidade e a localização da fibrose podem variar dependendo do tipo de procedimento cirúrgico realizado. Algumas áreas do corpo são mais propensas à formação de fibrose pós-cirurgia plástica. Algumas dessas áreas incluem:

  • Abdômen: cirurgias abdominais, como abdominoplastia (ou “plástica de abdômen”), podem levar à formação de fibrose na região abdominal.
  • Mamas: cirurgias de aumento ou redução mamária podem resultar em fibrose nos seios.
  • Face: procedimentos faciais, como lifting facial, rinoplastia ou blefaroplastia, podem causar fibrose na área tratada.
  • Lipoaspiração: a lipoaspiração, que é projetada para remover o excesso de gordura de certas áreas do corpo, também pode estar associada à formação de fibrose.
  • Cicatrizes em geral: independentemente da área do corpo, qualquer incisão cirúrgica tem o potencial de levar à formação de cicatrizes e, em alguns casos, à fibrose.

É importante ressaltar que a ocorrência de fibrose pode variar de pessoa para pessoa e é influenciada por fatores como genética, cuidados pós-operatórios, técnica cirúrgica utilizada, entre outros. 

O acompanhamento médico adequado e seguir as orientações pós-operatórias podem ajudar a minimizar o risco de complicações, incluindo a formação de fibrose.

Quais são as formas de tratamento?

Existem também procedimentos que conseguem tratar a fibrose com bastante eficácia.

Seguem as indicações::

1. Ultrassom

O ultrassom emite ondas que contribuem na melhora da circulação sanguínea e na redução do inchaço.

2. Endermologia

É um tipo massagem feita com um aparelho a vácuo que ajuda a reduzir o endurecimento local

3. Radiofrequência

Um procedimento que trabalha com a agitação das moléculas, gerando calor e aquecendo o tecido com temperaturas que variam de 37 a 42°C.

O aquecimento é feito para estimular o surgimento de novas fibras de colágeno, que, por sua vez, melhoram o tônus da pele.

4. Drenagem linfática 

Uma das principais opções do pós-operatório, a drenagem linfática consiste em eliminar o acúmulo de líquidos depois da cirurgia, reduzindo o inchaço, facilitando a aderência da pele aos tecidos e a cicatrização.

Em condições normais, o procedimento é aplicado com delicadeza já na mesma semana da cirurgia.

Em quanto tempo a fibrose começa a se formar?

O tempo é variável conforme o tipo de operação e a individualidade de cada paciente. Em média, começa a se formar após cerca de duas a três semanas depois do procedimento cirúrgico. 

Como já dito que também há o fator de individualidade, pode haver casos de aparência de fibrose em períodos mais curtos.

Deve-se lembrar que nem toda formação de tecido cicatricial é considerada fibrose.

Clínica Ello

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